11/02/2010

Quebrando tudo na praia

Tava com preguiça de escrever, mas como to fazendo nada e preciso fingir que estou fazendo algo, lá vai:

Logo no começo da semana passada a Paola me ligou pra me dizer que a nova moda do verão era ir a noite para a praia do arpoador, dar uns mergulhos, ficar biritando, ouvir uma musiquinha e flertar com os gringos. Quando ela falou em gringos eu obviamente aceitei na hora e marcamos pra irmos na sexta. A Lívia se empolgou com a idéia e resolveu comemorar o aniversário dela lá.

Sexta a noite, eu coloco duas garrafas de suco de laranja e uma garrafa de vodka barata, dentro de uma bolsa térmica e vou lindo pegar meus dois ônibus até o arpoador, me perder, andar igual um desgraçado e chegar no ponto de encontro.

A galera começa a chegar, a Luiza e a Rachel usavam vestidos de festa, porque iam para a fosfobox depois. Eu fiquei mega bêbado, dei entrevista pra Band, que não foi ao ar devido ao grande número de palavrões e coisas sem sentido, e entrei no mar de bermuda caqui, enchendo os meus bolsos de areia. Lá pra 1:00 da manhã embarcamos em uma conversa sobre xuca, dar o cu e coisas assim, e ai uma família que estava perto da gente pediu para que falássemos mais baixo, pois haviam crianças escutando.

Terminada a garrafa de vodka cada um seguiu seu rumo, as meninas e o Thiago tentaram me convencer de ir pra fosfo com a bermuda molhada mesmo, seria até engraçado roçar nas pessoas todo cagado de areia e sal, mas achei melhor não. Na volta pra casa eu sentei do lado de uma mulher que devia estar mais bêbada que eu e tentava dormir, só que toda hora ela ficava batendo com a cabeça no ombro e acordando, então, no auge da minha solidariedade e compaixão, eu encostei a cabeça dela no meu ombro e falei que ela podia se escorar de boa.

Quando desci do ônibus eu vomitei 3 vezes no jardim de uma igreja mórmon, que fica ao lado da minha casa, e vomitei no banheiro da minha casa e foi tipo, no banheiro todo, beirada do vaso, chão, parede... minha mãe ficou meio muito puta e mais um pano de chão foi direto pra lixo.

O reto do final de semana foi marcado pela ressaca e pela expectativa de ver a minha entrevista na Band e quem sabe me tornar a próxima celebridade da internet, “king size do rio de janeiro” style. Infelizmente, não foi dessa vez. Mas esperança é a ultima que morre e esse carnaval eu vou passaar na casa do Alê, com horrores de bebida e zero de comida, então fiquem atentos a TV e a internet!!!

Um comentário:

Clark disse...

" Na volta pra casa eu sentei do lado de uma mulher que devia estar mais bêbada que eu e tentava dormir, só que toda hora ela ficava batendo com a cabeça no ombro e acordando, então, no auge da minha solidariedade e compaixão, eu encostei a cabeça dela no meu ombro e falei que ela podia se escorar de boa."

karaio! horrivis quando isso acontece! mas o pior é q td mundo já esteve pelo menos uma vez dos dois lados da situação!