24/02/2009

"Seu quarto parece um puteiro", disse a minha mae. Gastei uns dinheiros que nao podia gastar para deixar assim. Pendurei um poster escrito: I love the night life. Comprei lencois vermelhos e um edredon preto e branco que brilha muito com a luz negra que eu coloquei perto da cama.
Precisava estreiar isso, de qualquer jeito.


Enquanto isso na festinha...
Sabado a noite fui bartender de um private party, uma despedida de solteiro que o dono do bar onde eu trabalho organizou. Bebida liberada, uns 20 homens (gatos, por sinal) e umas mulheres peladas .
O.o.
Nenhum deles estava interessado em mim, afinal, eu tinha roupas cobrindo o corpo e estava um pouco antipatica naquele dia. Me restou ficar atras do bar aproveitando cada minuto das 2 horas que eu tinha pra beber de graca e ganhar o maximo de gorjetas possivel.
(ser bartender nos EUA: bebe-se muito e ganha-se pra isso. Fica a dica.)
Resultado: fiquei mais louca do que o Rafael do Polegar, cai na calcada da rua, perdi meu celular. Na hora nem liguei. Pensei que eu ia achar quando chegasse em casa, no bolso do casaco ou no fundo da bolsa. Continuei quebrando tudo. E no fim da noite, o celular nao estava em lugar nenhum.
Bateu o desespero. E se o amor da minha vida perceber hoje que eu tambem sou o amor da vida dele e quiser me assumir como namorada oficial e tentar me ligar pra falar isso?? E se ele nao perceber nada disso, e continuar me ligando bebado pra dar umazinha e eu nao atender e ele tentar outra? E se tiver alguma coisa pra fazer ainda hoje e a galera toda estiver me ligando? E mais, como eu vou estreiar a porra do quarto se eu nao tenho nem telefone e nem o numero de ninguem?
Nessas horas podemos perceber o quanto somos dependentes da tecnologia. Queria participar daqueles seriados em que vc vive como no seculo 20 por uns meses. De repente me ajudaria a desapegar de coisas materiais.
A falta de celular rendeu mais material pra esse blog do que eu imaginava. Mas ai fica pro proximo post. Ainda bem que ainda tenho internet.

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