Mais uma vez, Paola aqui pra contar os bafões da festinha. Aquela mesma dos pirraguetes!
Antes de começar esse post eu me sinto na obrigação de falar que sou uma antena não só de pirras, mas também de freaks. Não são freaks quaisquer não, são freaks superbolados. Um nível acima do comum. No nível eu já levei um chute de um mendigo acima do comum.
Dito isso, vamos a festinha...
Sábado, lá fui eu pra home sweet home da Pista 3.
Estava na fila quando meu primo chega com um amigo, com o qual eu já tive um relacionamento afeto-amoroso (leia-se ex peguete) e uma holandesa muito alta, muito branca e de ossos largos.
Ighor (que finalmente saiu da crise de personalidade dele e voltou a beber), já muito louco na porta da festinha, me olha pra gringa e engaja numa conversa muito louca com um inglês misturado com português e fala “Hi! Holland american’s next top model? Sabe?”.
A gringa, com um sorriso no rosto, agradece, achando que o Ighor está chamando ela de modelo ou algo assim. Mas todos vocês conhecem nosso amigo, e ele destruiu o sonho dela em dois segundos, falando que ela não poderia ir, embora fosse alta, ela não era magra; ele só queria saber mesmo se havia um Holland “american’s” next top model. E também queria saber se ela fumava maconha no café da manhã. Gorda e drogada.
Finalmente entramos, logo depois do Ighor sugerir a gringa que ela tivesse experiências novas, como por exemplo beijar uma mulher. A gringa explicou que tinha namorado, pra ouvir dele “Amiga, don’t do it. You are in Brazil!”. Bom, pelo menos os promíscuos somos nós...
Lá dentro o Ighor arrumou uma nova obsessão, um garoto muito do esquisito, que ele carinhosamente apelidou de Umpa Lumpa, mas que ele pegaria de qualquer jeito, por que o garoto tinha cabelos lindos! Só que a obsessão do Ighor tinha sua própria obsessão, e era EU!
No começo ele estava num nível tolerável de esquisitice, só ficando atrás de mim e olhando com olhares obsessivos. Depois de um tempo com ele assim, eu achei melhor me afastar, mudar um pouco de lugar, far away from him!
Big mistake... Deixei o Ighor pra trás, que mandou uma amiga nossa falar pro Umpa Lumpa que ele tinha cabelos lindos. Eis que Umpa Lumpa responde “você é amiga da Paola? Eu sou amigo do Sérgio, que é amigo dela. Fala isso pra ela!”.
Ooooooooooiiii, para tudo! Como Umpa Lumpa sabia meu nome?! Como ele sabia que eu era amiga do Sergio?!?! Isso ultrapassa o nível tolerável de ser estranho. Por que por mais que uma pessoa completamente desconhecida possa saber seu nome em algumas circunstâncias, não é normal ela manifestar isso em voz alta. Tem certas coisas que você deve guardar pra si mesmo!
Evitava meu stalker a todo custo, mas era só eu bobear que lá estava ele parado atrás de mim, num misto de O Guarda-Costas com Poltergeist. E claro que daí a ele puxar papo comigo foi um pulo. Toda hora ele me perguntava “Cara, você acha que o Sergio vem?”. TODA HORA, a mesma pergunta. Isso só fez aumentar meu medo/certeza que ele tinha sérios problemas comportamentais.
Cheguei a conclusão que era hora de acabar com a simpatia e mandar o Cabelinho pras cucuias com toda a antipatia que existia no meu ser, mas ficava complicado, por que o Ighor ficava o tempo todo apontando pro menino e mandando eu pegá-lo, aos berros!
Resolvi que era hora de ignorar o Ighor também e mudar de ambiente. Nesse momento encontrei o ex-peguete, que resolveu ter um revival comigo. Eu estava num humor pós freak e a antipatia ainda estava no mode ON, e acabou sobrando pro muleque, dei um super toco nele também. (Não que ele não merecesse, sabe?!).
Dei a noite por encerrada e resolvi pagar a conta. Encontrei uma amiga na fila e abusei da boa vontade dela e pedi que ela pagasse minha comanda enquanto eu ficava na janela pegando um ar fresco (mentira, enquanto eu ficava na janela stalkeando pra ver se meu psycho estava lá fora!).
Estava eu lá, me ocupando da minha própria obsessão, quando começo a escutar “psiiiiiiiiu! Fiu-fiu!”. Ignorei, por que não poderia ser comigo, minha cota já tinha se esgotado. Mas depois de algum tempo e alguns fiu-fius a mais resolvi dar uma checada. Sabe aquela checada de canto de olho, como quem não quer nada?
Pois bem, era comigo. Era o barman me chamando no bar.
Se fosse qualquer dia eu iria pulando e cantando, por que afinal, free drinks são free drinks, mas justamente nesse dia eu não podia beber. Ô vida, por que és tão cruel!
Definitivamente, não era a minha night. Hora de ir embora...
THE END!
(Okay, não é o fim, na saída eu encontrei a gringa se jogando pro meu ex-peguete.
Eu tenho uma coisa muita louca de posessividade, em que eu não gosto de ver nenhum ex peguete meu pegando alguém, muito menos uma Holland’s American’s next FAT model, que tinha namorado, que provavelmente era algum holandês lindo!
Sabe como é, né, fim de noite... acabei pegando o menino.
Fazendo a louca obsessiva na festinha...)
18/08/2009
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4 comentários:
wow!!!
como assim vc não me conta do fim da noite???
ai, ai, ai... vcs com essa mania de me deixarem por fora... mesmo abusando de mim pra pagar a conta! humpf!!
beijo da gata!!
Hahahahahaha eu tava MUCHO LOKI!!!!
Mas assim, bebado ou não, eu super apoio vc pegar o cabelinho, o cabelo dele é MUITO lindo!!! rs
Aaahhhh vc pegou o xande de novo????? Meu deos, que bafão!!!! Prima a ultima vez que eu fiquei com alguém por causa do cabelo eu acabei namorando o Renan lembra? Mais freak impossível.. Haha
mas e incrível como vc atrai figuras estranhas na night!
Amei seu post, biscate!
pegar alguem por causa do cabelço é super valido. aplico essa regra um monte de vezes xD IHAIUAHIAHUIAH
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