20/12/2010

Primeiro fomos na confraternizacao de final de ano do trabalho da mae da Carol.

Mais ou menos umas 25 pessoas, na maioria brasileiros, sentados num restaurante com comida e bebida liberadas.

Quanto mais cerveja/vinho/sangria mais alto ficava o tom de voz das pessoas. Eh muito facil perceber quem sao os brasileiros em uma festa, nos somos sempre os mais barulhentos, atirados, disputando sempre pra ver quem eh o centro das atencoes. Tem que amar os brasileiros.

Conversa vai, conversa vem e uma mulher da qual eu nao lembro nem o nome comeca a nos contar sobre quando ela foi no rio de janeiro visitar uma prima e acabou indo de saia pra um baile funk na rocinha, foi mais ou menos assim:

-So sei que do nada, todo mundo comecou a se esfregar e a se rocar e tava todo mundo suado e aquela coisa toda.

- E rocaram em voce??

- Rocar??? Eu nunca tive tantos orgasmos quanto naquela noite!!!!

Quanto mais ela falava mais dificil era pra disfarcar as nossas caras de choque/medo/constrangimento/caralho-quem-eh-essa-mule?. Nao tivemos coragem de perguntar se rolou sexo de verdade ou os orgasmos todos foram so com a rocacao, ate porque o namorado dela estava do lado dela na mesa, mas de qualquer forma, tem certas historias que vc nao deve dividir com os coleguinhas que voce acabou de conhecer, principalmente uma historia tao suja como essa.

Depois partimos pro bar em que a Carol trabalha so pra ela visitar as amigas e mostrar os novos peitos recem comprados. Pra quem ainda nao sabe a Carol trabalha de bartender em um bar de striper e eu tava super empolgado pra entrar la. O lugar nao era muito grande e em sua maioria ocupado pelo bar onde as stripers dancavam enquanto as amigas da Carol serviam as bebidas. Teve uma hora que uma das putas veio falar com a Carol e logo em seguida ela vira pra mim manda um “Hi” e depois bota um dos peitos pra fora, eu comeco a rir, puxo 1 dolar da minha carteira e enfio dentro do sutia dela.

Meia hora depois e estamos a caminho de new york. Chegamos em um rua com duas boates gays, um da lado da outra. Tinha uma terceira, mas essa so reparamos depois. Uma era dez dolares a outra era de graca. Entramos na que era de graca. Lindos pra tudo quanto era lado, pegamos duas cervejas e ja no bar 3 caras deram mole pra mim, incluindo o batender. Eu comeco a me sentir um maximo e sempre que isso acontece eu faco algo mega retardado.

Dito e feito. Eu falo pra Carol pra catarmos um banheiro, a gente passa pelobar e pelo DJ e nenhum sinal do banheiro. Nos entao atravessamos a pista de danca e quando eu estou indo passar pra outra pate da boate um cara para na minha frente e a gente comeca meio que naquela danca de saber quem vai pra que lado e 20 segundos depois eu percebo que cara na verdade sou eu e que a outra parte da boate na verdade eh um espelho gigante.

“Nao acredito que eu fiz isso!!!” Eu falo pra Carol, que quando entendeu o que tinha se passado, ela primeiro achou que eu estava dancando sensualmente no espelho, comeca a rir mega alto e descontroladamente e eu comeco a passar mal de rir tambem. Nao acho que ninguem tenha percebido o que se passou mas todos eles estavam olhando pra gente em razao dos risos descontrolados. Nao posso nem por a culpa no alcool nem dizer que essa foi a primeira vez que isso me aconteceu e certeza que nao sera a ultima.
Bebemos as cervejas, fingimos gostar de musica eletronica, fingimos nao ter medo dos garotos que estavam dancando estilo vogue e saimos pra fumar um cigarro e do lado de fora decidimos ir pra boate do lado, “The Cock” com um galo em neon rosa na fachada. Nem um pouco chamativo.

Na entreda conseguimos drinks de graca porque somos brasileiros e todo mundo nos ama. O lugar era extremamente apertado, escuro e lotado. A primeira cena que vimos foi o gogo-boy dancando em cima do bar com o pau de fora e o cara dando uma lambida na piroca dele. Assim. E geral a volta dele encarando numa boa, como se fosse a coisa mais normal do mundo.

Seguimos pro bar pra pegar os drinks gratis e mesmo gogo boy pega a minha e coloca no pau dele e depois faz a Carol colocar a mao no pau dele tb, e era enorme. E eu fiquei mega sem-graca/com tesao. As bebidas estavam uma merda, mas resolvemos ficar la mais um tempo. Faltava so meia hora pra tudo fechar mesmo. Em NY tudo fecha as 4h da manha.

Duas passadas de mao em mim depois e nos vamos embora. Na saida um cara nos aborda oferecendo convites pra uma festa after a dez dolares. “All you can drink, all you can suck” ele ficava repetindo sem parar e a foto no convite era de uma mulher com as pernas arraganhadas. Decidimos passar essa oportunidade pra uma proxima visita e seguimos pro trem.

Andar pelas ruas de New York relembrando os momentos engracados e olhando os lindos da um outro sentido a sua vida.

Pegamos o trem e um ruivo lindo para bem do nosso lado, eu tiro o som do meu celular e faco a carol tirar uma foto dele.
- Amigo, voce tirou o som mesmo ne?
- Tirei amiga, pode confiar.
- Entao ta.

CLICK

Na hora eu fiquei branco, eu tirei o som mas esqueci de salvar a configuracao e fez um barulho enorme e a Carol me olhou com vontade de me matar e a gente comecou a passar mal de rir. Mais uma vez, milagrosamente, ninguem percebeu. Minha barriga e minha cara doiam de tanto rir. E pra piorar a situacao eu esqueci de salvar a foto e a Carol teve que tirar outra, mas dessa vez foi sem som, nao ficou tao boa quanto a primeira mas pelo menos ta ai:



Agora eu vou pra um funk aqui em Newark que segundo a Carol eh uma das nights mais divertidas daqui. Veremos.

2 comentários:

Paola disse...

Amigo, sei não, esse ruivo aí com cara de psicopata...

ponto_i disse...

Amigo, isso aqui eh estados unidos,todos tem cara de psicopata!!!