22/02/2010

Galhofa enviada pelo pelo Thiago



Não sou da equipe do galhofas, mas vou fingir que sou colunista convidado e contar meu aniversário ontem, lá vai:

Por volta de umas 5hrs da tarde, minhas amigas de Minas (que estavam no Rio apenas pro meu aniversário), chegaram aqui em casa para aquecermos os tambores pra cantar horrores mais tarde na Drinkeria Maldita Copa. Não faço idéia do que bebemos, mas lembro que tinham dois vinhos baratos, caipirinha, vodka com guaraná e uma mistura de vinho com vodka muito louca.

Bebemos e quando eu menos esperava já estava fazendo strip em cima da cadeira, percebi na hora que a vibe ia ficar ruim e convenci as meninas que era hora de ir pra festa. Enquanto dávamos os últimos retoques as meninas me dão o melhor presente da minha vida: uma camisa branca com duas bolas saindo do pescoço. Óbvio que amei, troquei de roupa na hora e fui com essa mesmo.

Pegamos o metrô, e enquanto convencíamos uma menina aleatória a ir pra festa com a gente, roubamos a chave da casa do namorado dela (e ninguém sabe como). Chegando na estação Cantagalo, resolvemos subir as escadas-rolante pela que descia, e obviamente a Juh tomou o maior tombo da vida dela. Derrubei uma bicicleta no caminho e minha próxima lembrança já é dentro do bar.

Cheguei e pra minha frustração, metade das pessoas que deram certeza que iam não estavam lá, inclusive o Ighor (se não notaram, estou contando esta história apenas pra fazer inveja nele). Mas como sou uma pessoa que sabe se divertir com o que tem, fui quebrar tudo na festinha.

Minha camisa de cara foi um sucesso, todo mundo vinha falar comigo, elogiar a camisa e fazer piadinhas com a idéia. Quando percebi estava conversando com um francês e completamente apaixonado, mas enquanto biscateava sensual e docemente, descobri que ele era hetero. Percebendo a batalha perdida, fui falar com a Paula e logo estava ela pegando o francês gatíssimo.

Alguém chegou falando que a casa dava uma torre de chopp pro aniversariante como pelo menos vinte pessoas presentes. Eu não tinha nem perto disso, mas quando vi estava indo com a torre de chopp todo feliz pra mesa e com um drink de kiwi que um garoto tinha pedido e "esquecido" ali.

Tudo isso acontecendo e nada da nossa hora de cantar chegar. Conhecendo a Paula como conheço, logo estávamos em cima do palco dançando sensualmente todas as músicas que o pessoal cantava.

Quando enfim nossa hora chegou, foi um arraso. Cantamos mais de quinze músicas, eu inclusive cantando Wonderwall (Oasis) e Lovefool (Cardigans) completamente sozinho. Um grupinho de heteros que eu tinha feito amizade tava até gritando pra mim "Esse cara de pau num sai mais do palco". (cara de pau era devido minha camisa, só pra constar).

Eu percebi que a festa tava no fim quando roubei o microfone de uma garota, cai do palco e um garoto chegou me devolvendo e agradecendo por eu ter emprestado minha identidade pra ele no início da festa. Vi que minha dignidade já estava muito abalada e tinha chegado mesmo a hora de ir embora.

Voltei pra casa em torno de umas 3hrs da manhã com o trocador do ônibus fazendo piadinha da minha cara. E posso dizer que tudo valeu muito a pena.\o/

3 comentários:

ponto i disse...

hahahaah chorei de rir!!! queria muito construir uma máquina do tempo, só pra poder tacar o foda-se pra vida e ter ido no seu aniversário!!!!

Omar disse...

Quero ver essa camisa!!!
HAHAHA

João Pedro disse...

CARALHO!

Eu tava na drinkeria maldita nesse dia. Não tem como esquecer uma pessoa com uma camisa com duas bolas enormes e pentelhudas saindo do pescoço.

AHJAHUAHUHAUHA

Se eu soubesse que era amigo do ighor ia interagir com vcs.