18/02/2010

Sábado/Domingo de Carnaval

Demos uma biritadas em casa e fomos pra Farme de Amoedo encontrar um amigo, acabamos encontrando mil pessoas diferentes e no meio da história toda eu me perco do Alexandre e acabo nos braços de um alemão que falava um inglês péssimo e que tinha um nome incompreensível. O beijo dele também não era lá essas coisas então resolvi sair fora e fui ficar com um ex-peguete meu, que pelo visto vai voltar a minha vida, mas isso já é uma outra história.

Cansamos daquele anda-anda e resolvemos ir pro Dama de Ferro, chegamos lá por volta de 1:30 da manhã, demos uma dançada e ficamos meio puto com um cheirador de cocaína que tava pegando todos os homens que a gente olhava. Sério, o cara era mega feio e pegou os malucos mais gatos da noite, to pensando seriamente em andar com um pacote de farinha por ai, só pra ver se me torno mais atraente.

Enquanto estávamos sentados perto do caixa dando mole pra um cara de camisa azul, um amigo dele acabou achando que era com ele e veio dar em cima de mim, no começo foi ate meio engraçado ele tentando me beijar e eu virando a cara e dizendo: “que isso cara, eu to de boa.” Só que ai, quando a gente deixou claro pro cara de azul que a gente queria ele, esse amigo dele veio em cima de mim de novo e acabou atrapalhando os meus planos. E enquanto o Alê se divertia com ele no banheiro, eu tive que engrossar com o velho-nojento porque ele já tava quase me estuprando.

Depois de tudo isso, quando já estávamos prestes a ir embora, apareceu dois garotos gatinhos e uma garota divertida, Marcos, Daniel e Lívia. O Marcos começou a pegar o Alê enquanto o Daniel se quis pra mim, mas eu descobri que ele tinha namorado, então eu resolvi ficar na minha. O bom é que os dois não paravam de beber mojitos e eu sempre ia no embalo. Lá pras 9:00 da manhã, e só Deus sabe como tempo passou tanto rápido dentro daquele lugar, eles resolveram pagar a conta e nos convenceram de acompanhá-los até o bloco do Boitatá no centro.

Enquanto eles pagavam a conta, o Alê veio me falar que tinha achado a Marcos gatinho, o problema é que quando ele resolveu colocar a mão na bunda dele, ele sentiu uma coisa meio gosmenta e super brochou. Me segurei pra não cair no chão de tanto rir.

Eles pagam a conta e a gente sai pra ir catar um taxi, a Lívia percebe que ta com um fiapo de hortelã preso nos dentes e a gente passa meia-hora tentando tirar o fiapo usando coisas como canudos e fios de cabelo. Foi hilário.

Entramos no taxi e o Marcos senta na frente e resto vai meio amontoado atrás. Nisso o Daniel nota uma mancha marrom na calça do Marcos e faz um comentário qualquer, pra que? O ale e eu simplesmente explodimos em uma gargalhada sem tamanho e eu tentei disfarçar fazendo alguma brincadeira sobre chicabom ou sei lá o que, mas obvio que eles perceberam que tinha algo a mais, só que foi impossível segurar. Sério, meus olhos lacrimejavam de tanto rir enquanto os três olhavam pra nossa cara.

Chegamos ao centro e eles pagaram o taxi que anteriormente havíamos combinando de dividir igualmente. O sol tava de rachar, o Daniel e a Lívia saem pra comprar um óculos e a gente para numa sombra de árvore com o Marcos. Uma amiga do Alê liga pra ele perguntando onde ele tava e a gente sai pra procurar a garota, jurando pro Marcos que iríamos voltar. Obviamente, não voltamos. Ficamos meio mal por termos dado um calote neles e por ter largado o Marcos sozinho, então fomos comprar mais cerveja pra amenizar a culpa.

Encontramos mil amigos pelo bloco, o Alê se perdeu da gente e encontrou outras pessoas, ele continuou bebendo, saímos de lá por volta das 15:30 da tarde com meu pé em frangalhos e acabou rolando um certo estresse entre a gente, mas nada que um banho, uma refeição e algumas horas de sono não resolvessem.

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