19/02/2010

Segunda de Carnaval.

Acordamos por volta das 14:00 e resolvemos ir pegar um sol na praia de Ipanema. Chegamos lá e a praia tava lotada eterno, quase que tivemos que sair na porrada pra conseguir um espaço na areia. Acabamos ficando ao lado de um cara que parecia ser argentino e que tava todo trabalhado no iphone e na sunga Dolce & Gabanna, sendo que toda hora ele ia dar um mergulho ou encontrar um amigo e passava horas longe, deixando todas as coisas deles aos nossos cuidados. Sorte dele que a gente não curte muito a vibe de roubar, porque teria sido super fácil pegar as coisas dele, levantar e ir embora. Se eu fosse ladrão, eu só roubaria gringos, mais fácil que tirar doce da mão de criança.

Depois de ficarmos todo trabalhados no bronzeado de praia, fomos em casa tomar um banho, beber um pouco e se embriagar de Whisky com Guaraná, Elis Regina style. O Alê ficou interessado nas raves da praia e nos fomos pra lá, antes demos aquela passada básica na farme de amoedo e só porque eu tava usando uma camisa com a foto do Barack Obama, geral vinha querer discutir política comigo. Alguns até me questionaram porque eu não tava usando uma camisa do Santos Dumont.

Chegamos na primeira rave e do nada duas garotas vieram falar com a gente e nos oferecer o “melzinho da lapa” que elas estavam tomando, e como álcool não se recusa, a gente começou a socializar. Do nada o Alê começa a pegar uma delas enquanto eu fico conversando com a outra e resolvemos ir comprar cerveja. Compramos as bebidas, eu vou na água dar uma mijada e o Alê e eu partimos pra próxima rave.

No meio do caminho encontrei o Brenno e mais um monte de amigos dele, todos rodiando um gringo, que do nada saiu correndo desesperado pela areia da praia, com certo pânico nos olhos.
Chegamos em uma outra rave e não tava rolando música, só um bando de pessoas reunidas, damos umas voltas e eu pego um garoto de 19, que era um gato, mas meio chato, ficamos dando mais umas voltas, eu me jogo no meio de uma roda de samba que estavam cantando “eu só quero é ser feliz, andar tranquilamente na favela onde eu nasci” e causo um certo constrangimento as pessoas a minha volta.

Na volta pra casa entramos no primeiro vagão do metrô, mas achamos a vibe meio caído e resolvemos trocar de vagão na estação seguinte e ficamos fazendo isso ate que chegou uma hora em que demos de cara com os trilhos e a gente começou a rir descontroladamente e geral que tava no vagão começou a olhar pra gente e eu não me agüentei em pé de tanto rir e sentei no chão do metrô e ficamos rindo sem parar até a chegada do metrô seguinte. Sendo que faltava apenas uma estação. Eu tava quase vomitando de tanto rir. Foi bizarro e maravilhoso ao mesmo tempo.

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